terça-feira, 29 de abril de 2008

Que chuva, que chova

Hoje eu pensei em escrever. Pensei, parei, pensei bastante...
Entrei na minha sala de idéias, e não achei nenhuma ...Verne e Orwell roubaram todas, insolentes.
Tudo bem, então não escrevo nada. Ou pelo menos nada de interessante, nada que renda milhões ou que se torne um clássico literário.
Começou a chover novamente, eu gosto da chuva mas ela me acaba com os pensamentos...sabe como é, a chuva faz tanto barulho, é a calha e todo aquele fluxo, aquele líquido viscoso escorrendo, são os pingos ritimados - talvez uma goteira - pior são os carros que fazem aquele barulho estranho ao passarem pelas poças de água, como se esfragassem o cérebro de alguem na brita e você ouvisse seus berros silenciosos se entrelaçando com o riso discreto e sarcástico do assassino - fiel escudeiro, em busca do vale encantado...coitado, ouviu tantas histórias ele espera Jesus voltar.
Agora a chuva acalmou. Passou um último carro-pneus-de-cérebro...agora o silêncio...quase ouço meus pensamentos.
Já sei, foi a chuva... Que ousadia...Tic-Tac, Tic-Tac ... Tec-Tec-Tec ... Zum zum zum ... Bip Bip. Socorro! quantas honomatopéias! Deus me livre eu não sei nem o que é isso! sempre fui mal em português....eu seria eliminada na primeira do Soletrando.
Sei lá...ando meio sem idéias...ando meio assim assim, meio starshine.

2 comentários:

Marco Aurélio disse...

Gostei do texto
é meio assim, bem a sua cara
você deveria pensar mais em escrever, é só começar, depois as idéias aparecem por vontade própria...

obs: se o seu último comentário não for irônico fico feliz =)

Marco Aurélio disse...

enorme